domingo, 8 de janeiro de 2012

Semana Acadêmica em Paris






A aluna Andreia Aparecida Silva Donadon Leal (Membro efetivo da AMULMIG), do curso de Mestrado em Estudos Literários da UFV, organizou uma coletânea com 33 escritores mineiros que será lançada no Salão do Livro de Paris, no dia 16 de março, em Porte Versailles. O livro reúne representantes da literatura contemporânea - entre escritores, poetas, contistas, ensaístas e cronistas - que participam ativamente de academias e de agremiações literárias, bem como dos meios de comunicação e dos saraus, ainda comuns em Minas Gerais.


Segundo a organizadora da antologia Écrivains Contemporains du Minas Gerais,não foi difícil fazer a seleção de escritores que estivessem à altura do nome de Minas Gerais. Isso porque, “a produção mineira é tão fecunda e suas academias tão seletas, que foi fácil fazer uma amostragem justa do que é a literatura do estado”. Ela explica que o critério de escolha foi a abrangência do autor em sua região e sua vinculação com agremiações de escritores. Todos, sem exceção, são expoentes da literatura brasileira deste início de século.


A antologia traz textos dos escritores: Amélia Marcionila R. da Luz (Pirapetinga); * Andreia Donadon Leal (Organizadora - Mariana); * Angela Togeiro (Belo Horizonte); Aníbal Albuquerque (Varginha); Aparecida Simões (Viçosa); Areoaldo de Paula (Paracatu); * Auxiliadora de Carvalho e Lago (Belo Horizonte); Brenda Mar(QUES) Pena (Belo Horizonte); Cecy Barbosa Campos (Juiz de Fora);* Célia Lamounier de Araújo (Itapecerica); César Ribeiro O. Magalhães (Juiz de Fora); * Conceição Parreiras Abritta (Belo Horizone); * Creusa Cavalcanti França (Juiz de Fora); Douglas de Carvalho Henriques (Conselheiro Lafaiete); * Elizabeth Rennó (Belo Horizonte); * Elza Aguiar Neves (Belo Horizonte); * Gabriel Bicalho (Mariana); Gilberto Madeira Peixoto (Belo Horizonte);* Hebe Rôla(Mariana);*J.B.Donadon-Leal (Mariana); * José de Assis (Belo Horizonte); * Luiz Carlos Abritta (Belo Horizonte); * Magda Lúcia Rodrigues (Belo Horizonte); Goretti de Freitas (Ipatinga); Marilia Siqueira Lacerda (Ipatinga); Marly Moysés (Mariana); Miriam Stella Blonski (São Gonçalo do Rio Abaixo); Nena de Castro (Ipatinga); * Newton Veira (Curvelo); Paulo José de Oliveira (Formiga); Sílvia Motta (Belo Horizonte); * Vilma Cunha Duarte (Araxá); * Zaíra Melillo Martins (Caeté).

* MEMBROS DA AMULMIG 

Mais informações pelo e-mail - deialeal@jornalaldrava.com.br
Notícia publicada no site da Universidade Federal de Viçosa.


https://phpsistemas.cpd.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=16037&link=portal

Site da UFOP:
http://www.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10432&Itemid=196

Carta aos Futuros Laureados da Academie du Mérite et Devouement Français  no Cercle Republicain de Paris  no mês de março de 2012.

Paris, 15 de Dezembro de 2011.

Na qualidade de Delegada dessa instituição, é com grande honra envio esta carta dirigida a todos os futuros laureados 2012: Artistas Plásticos e Escritores que estarão em Paris no mês de março de 2012, serão reverenciados pela Académie du Mérite et Devouement Français, fundada em 1957, numa magnânima cerimônia solene para as outorgas das insígnias.
No dia 13 de março, às 19 horas teremos uma cerimônia solene de outorgas com jantar de Gala. Esse jantar de Gala, cerimônia solene de outorgas, contará com o Presidente da Académie du Mérite et Dévouement Francais, Senhor Jean-Paul de Bernis, no Cercle Republicain de Paris, 5, Av de l’Opera – 75001 – Paris.
No dia 14 de Março, haverá o vernissage da exposição  BRASIL ART IN PARIS, na Galerie Everarts, dos Artistas Plásticos que também serão condecorados.
No dia 15 de Março de 2012, será a abertura oficial do Salão do Livro de Paris, e contamos com a presença dos autores que também serão condecorados pela Académie, eno stand da YVELINEEDITION, contamos com todos os escritores que estarão lançando seus livros pela Divine Édition, no Salão do Livro de Paris.
Para o cumprimento fiel do programa, necessito receber os dossiês dos artistas plásticos e escritores que estarão presentes nas cerimônias e eventos, até o dia 20 de Janeiro de 2012 em Paris.
No dia 16 haverá o grande lançamento do livro Écrivains Contemporains du Minas Gerais, Divine édition, organizadora: Andreia Donadon Leal, às 19 horas, no Salão do Livro de Paris – Porte de Versaille – Pavillon I, stand da YBELINE e DIVINE  Édition, onde teremos a apresentação à França da nova forma de poesia criada em Minas Gerais- Aldravias, pelo Professor de Semiótica e do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, Dr. José Benedito Donadon-Leal, onde essa nova forma de poesia foi produzida e traduzida pelo poeta francês Athanase Vantchev de Thracy .
Solicito que todos cheguem às 15 horas, pois haverá lançamento do livro de Martinho da Vila e às 18 horas, o de Elvandro Burity, este de aldravias dedicado aos poetas mineiros aldravistas.

Atenciosamente

Diva Pavesi
Delegada


*Data e horário dos lançamentos:

Dia 16 de março de 2012 das 15 às 17 horas:
Autor: Martinho da Vila com a obra:
Joana et Johanes: Romance dans l’Etat de RIO”.

Dia 16 de março de 2012 das 17 às 19 horas: Rien Que Des Aldravias 
Autor: Elvandro Burity

Dia 16 de março de 2012 das 19 às 21 horas:
Autores: Deia Leal e seus 33 autores com a obra:
“ Ecrivains Contemporains du Minas Gerais”.

* Só serão condecorados pela Academie autores que participaram da Antologia: "Écrivains Contemporains du Minas Gerais".

Verso e reverso

Cesar Vanucci*

“As ideologias radicais, não importa sua coloração, nem suas supostas e inflamadas discordâncias, são verso e reverso de uma mesma moeda”
(Antônio Luiz da Costa, professor)

O fundamentalismo ultraconservador apavora tanto quanto o extremismo terrorista. Pode-se dizer mesmo que um e outro representam, na verdade, verso e reverso de uma mesma moeda. São expressões incendiárias de uma visão distorcida da realidade humana. Uma contrafação do sentido verdadeiro da vida. Agridem a consciência social. Alvejam os direitos elementares. Desprezam os sentimentos e emoções puros e espontâneos que regem a boa convivência comunitária. Geram deuses e ícones falsos. Abominam o diálogo entre contrários, instrumento de convergência que ajuda na construção de mundo melhor. Alimentam preconceitos aviltantes, racismo impiedoso, idiossincrasias incuráveis, ódios fratricidas, totalitarismos ferozes.

Espicham a tal ponto sua interpretação arcaica das coisas que passam a enxergar as conquistas do espírito, os avanços da ciência como blasfêmias heréticas. Chegam, não poucas vezes, a identificar riscos funestos à paz, à harmonia cotidiana, como agora acontece nos Estados Unidos, por obra e graça do chamado “Tea Party”, num simples anúncio de um atendimento de saúde universalizado; ou como ocorre, também neste justo instante, em certos países do mundo árabe intoxicados pelo radicalismo religioso, na mera aspiração das mulheres de desfrutarem do direito de acesso a uma carteira de habilitação de motorista.

Esse pessoal desvairado, pelos males que se revela capaz de aprontar, enche o mundo de medo. Ou seja, mesmo constituindo parcelas, embora aguerridas e atuantes, flagrantemente minoritárias no conjunto da sociedade, têm o “dom” de espalhar freneticamente por onde atuam o mais amaldiçoado dos instintos rasteiros, a nos valermos da definição do medo cunhada por Shakespeare.

Ÿ Martelo de novo, com carradas de razão, a tecla. Só no primeiro semestre deste ano, os quatro maiores bancos do País obtiveram, somados, lucros da ordem de R$ 22 bilhões e 900 milhões. Tais números, como de praxe, nessa espiral ascendente ininterrupta de resultados excepcionais que pontilha a trajetória do sistema bancário em nosso País, revelaram-se superiores aos do mesmo período do ano anterior, ficando assim distribuídos pelas organizações: Itaú, R$ 7.1 bi; Banco do Brasil, R$ 6.3 bi; Bradesco, R$ 5.4 bi; Santander, R$ 4.1 bi. A proverbial lucratividade do nosso operoso complexo bancário, incomparável com relação a qualquer outro país, traduzida nessa amostra de números correspondentes a apenas quatro instituições, suscita inapelavelmente uma indagação. À vista de toda essa dinheirama, não é o caso de se imaginar a instituição, por iniciativa do Governo, de um fundo para programas sociais relevantes com recursos derivados de tributação que incida sobre a lucratividade excessiva desse e de outros setores escandalosamente favorecidos pela política econômica vigente? Uma decisão dessas, corretíssima do ponto de vista político e social, não representaria uma forma de reforçar o caixa para a expansão de serviços essenciais nas áreas da saúde e educação?

* Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)