quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SALÃO DO LIVRO EM PARIS - Março 2012

DIVINE COLLECTION IN PARIS
Salão do Livro de Paris
VERSO E PROSA
 TRINTA E TRÊS ESCRITORES MINEIROS DO SÉCULO XXI em Paris.

Março de 2012 no Salão do Livro de Paris  Porte de Versailles

Prezado Escritor Mineiro


A DIVINE COLLECTION IN PARIS está preparando um belo projeto editorial, para o Salão do Livro de ParisPortes de Versailles- 2012. http://divineinstitut.org/index.php 
(Presidente da Divine: DIVA PAVESI - Delegada de la Société Académique d"Education et d"Encouragement - Fundada em 1915 - coroada pela Academia Francesa - Patrono: Presidente da França)

Esperamos a participação de trinta (30) escritores mineiros na ANTOLOGIATRINTA E TRÊS ESCRITORES MINEIROS DO SÉCULO XXI EM PARIS, para marcar sua presença na capital mundial da literatura e no grande lançamento no Salão do Livro de Paris em março de 2012.

A antologia é bilíngue: Português e Francês, com lançamento em Paris no Salão do Livro e em Minas Gerais.
Os textos serão recebidos até o dia 30 de Março de 2011 pelo e-mail (deiadonadon@yahoo.com.br ou deialeal@jornalaldrava.com.br), juntamente com uma mini biografia de cada autor, no máximo 15 linhas, com foto do participante, dados de site, blog, e-mail.
POESIA: (02 poesias e biografia: 03 páginas)
PROSA: 1 conto-crônica-ensaio: (de uma lauda e meia - documento word e biografia)


Apresentação do Livro: Prosa e Poesia
Titulo: TRINTA E TRÊS ESCRITORES MINEIROS DO SÉCULO XXI em Paris.

1 - O Livro de Poemas terá uma edição bilíngue: Português e Francês.
Participação de 30 autores, com direito a dois poemas. Um poema em cada página. A terceira pagina é para a apresentação do autor.
O livro será prefaciado pelo poeta Frances Athanase Vantchev de Thracy; apresentação da Diretora de Coleção da Divine Collection, Diva Pavesi e da organizadora e escritora mineira: Andreia Donadon Leal.

1: Data da Entrega dos textos com ficha preenchida: até dia 30 de Março de 2011.
Todos os textos em português deverão ser enviados para a organizadora da antologia mineira:
Andreia Donadon Leal: deiadonadon@yahoo.com.br

2- O livro terá 200 páginas- Edição: 300 EXEMPLARES.

3 – Cada Autor terá direito a 6 exemplares. 180 exemplares para distribuição. 120 exemplares, para lançamento e vendas na França e no Brasil.
Também colocaremos à disposição da imprensa e das livrarias FNAC em Paris.

DIVINOS PRESENTES - Acadêmica VILMA DUARTE



DIVINOS PRESENTES
Acadêmica - Vilma Cunha Duarte

Sinos repicam em glória, Menino já vais renascer.

Diante da manjedoura, abro os presentes que me deste:
 

Centenas de dias felizes. E aqueles tristes também.
                                              

Feliz Natal meu irmão!


***

Vestida da noite de gala
conto minutos compridos
para o  Jesusinho descer
na chaminé da sua casa
Oxalá que as belas renas
Sigam o brilho da Estrela
E...parem no seu coração!
                               
Academia Araxaense de Letras
Academia de Letras do Triângulo Mineiro
Academia Municipalista de Letras  (cadeira 281)
       
***



MEU PRESÉPIO
Vilma Cunha Duarte
 

Luzes de estrelas descendo do céu, até  o décimo andar do meu prédio, em honra do Menino que já vem.

Minha casa, meu Presépio,  - Nossa-Árvore-de-Natal -.
 
Enfeitando a NOITE FELIZ.                      

Duvido que haja um lugar nesse mundo, mais aconchegante e cúmplice, que o canto da gente. Testemunha ocular e fiel de cada período  escrito nos capítulos da nossa história. Segurança de porto-seguro, que, com o tempo nas costas, multiplica-se em bem-estar privativo.

Casa,  foi e será o sonho maior da maioria das pessoas. Viagens por mais belas, exóticas e surpreendentes, só alcançam o clímax, quando se chega são, salvo e parodiado de filho-pródigo.

A sensação de ir abrindo a casa, arrumando as roupas e acomodando a saudade, parece água fresquinha , saciando coração. Todo dia amo  e arranjo a harmonia do meu lar com meus hóspedes constantes.

A esperança visitava-me com freqüência e passou a morar comigo de vez, desde que  a solidão chegou sem pedir licença.

A fé instalou-se também como inquilina, e ajuda-me a fazer balanços objetivos das minhas contas pessoais.

A alegria decora todos os cômodos, e ainda pula para o coração, quando vou escrever.

A coragem  vem  na hora certa, segura meus limites, e tranca insatisfações de fora, graças a Deus.

A perseverança dá-me lições de viver nos dias precisados, escorada na vontade de encarar  minhas falhas e passá-las a limpo.

A tolerância chega de mansinho como se adivinhasse desassossego. Juntas, viramos artistas polivalentes, pintando aquarelas de amizade, compondo sinfonias de carinho e compondo poemas de  viver.

Minha casa é meu Presépio. Cultuado todo dia, e ofertado no Natal. Cada minuto do ano. Desenhado no sorriso ou afogado no choro, sempre com a mesma fé. Meu Natal é todo dia. Mas amo os brilhos da festa, na  casa e no coração.

Minh’alma sai pelos olhos com a piedosa lindeza natalina. Minha casa, meu Presépio, interinha enfeitada para a Noite Feliz dos parabéns do Jesusinho.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

REFLEXOS - Acadêmica Cely Vilhena

Flor de fogo - óleo sobre eucatex (Deia Leal) - Acervo de Cely Vilhena -



REFLEXOS

CELY VILHENA

Para Andreia Donadon Leal


OS SIGNOS
O BRILHO, A LUZ, O FOGO
A CHAMA
A OFERTA

COMO A DIZER:

"ILUMINE A ENTRADA DO
AMANHÃ".

DEIXE QUE A NOITE
PASSE
E TRAGA A AURORA.

O DAR DE SI
É CHAMA!
QUE SE DOURA
AO IMPULSO CRIADOR
DA ARTE
NO MAIS PROFUNDO
DO SER.


É PRECE,
UNÇÃO
FORÇA E QUIETUDE
QUE SE ALIMENTA
DA ALMA
E TRAZ A GRAÇA
QUE ACENDE A VIDA
E PROMOVE
A PAZ INTERIOR.


(Para a tela de Deia Leal - com reflexos de fogo e luz - Cely Vilhena - 06-12-2010)

É Natal!




É Natal!

Cesar Vanucci *

“Natal é vitalidade (...) é inovação.”
(Juvenal Arduini, filósofo)

Natal é a festa do amor total.

Num despretensioso poemeto defini assim a mágica celebração: um poema de nazarena suavidade, um instante predestinado com timbre de eternidade, um cântico de amor pela humanidade, uma exortação solene à fraternidade, festa do amor total!

Das leituras que faço de autores de meu agrado andei recolhendo algumas anotações muito interessantes sobre o fascinante tema natalino. Retiro-as, do baú, para oferecê-las de presente, com sinceros votos de Boas Festas, aos prezados leitores.

Do escritor Pedro Nava: “Natal! Entram em recesso os ódios, os aborrecimentos, mal-querenças e os que não se gostam fingem que esqueceram os agravos e os que se gostam servem-se do período para amabilidades – desde o presente caro à simples palavra de amizade e aos votos de paz na Terra.”

Do filósofo Juvenal Arduini: “Não se trata de calar o Natal festivo. Mas a consciência humana deveria reconhecer sempre o espaço sábio, para projetar o sentido cristão e o surto teológico transcendental, para manter o conteúdo da personalidade do Natal. (...) Natal é refletir para o presente e para superar saltos permanentes. É consistência infatigável (...) Natal é vitalidade, é exuberância, é crescimento, é inovação.”

De Vinicius de Moraes, no poema “Natal”: “A grande ocorrência / Que nos conta o sino / É que, na indigência / Nasceu um menino. (...) Muito tempo faz... / Mas ninguém olvida / Que é um dia de paz... / Porque fez-se a vida!”

Da poeta Yeda Prates Bernis (poema “Presépio moderno”): “Uma estrela guia / de laser / Na manjedoura / - mãos ao alto - / um menino. / Os animais / a vegetação / onde estão? / Três reis / e suas oferendas / de nêutrons.”

De Assis Valente, nome de realce da MPB (melodia “Anoiteceu”): “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel...”

Do poeta Fernando Moreira Salles: “Hoje / calo o verso / com que engano / o poeta que me habita / e lembro / um menino / filho de carpinteiro / a quem busco / no rastro dos mísseis / na dor das calçadas / na noite indiferente. / É Natal / em toda parte / em parte alguma / catedrais do instante / que erguemos / sôfregos / nas valas comuns / da intolerância / e no rancor / que arde / em nossa fé. / É Natal / Dá-nos, menino, / ao menos esta noite / a tua mão.”

Do trovador Newton Vieira: “Feliz Natal, com certeza, / tu só verás, meu irmão, / se o pão que sobra em tua mesa / chegar às mesas sem pão.”

Trecho da crônica “No Presépio”, do livro “Filandras”, de Adélia Prado: “À meia noite o Menino vem, à meia-noite em ponto. Forro o cocho de palha. Ele vem, as coisas sabem, pois, estão pulsando, os carneiros de gesso, a estrela de purpurina, a lagoa feita de espelhos (...)”

Do poeta Waldemar Lopes: “A vinda do Menino a todos faz meninos.”

Do dramaturgo Nelson Rodrigues: “O Natal já foi festa, já foi um profundo gesto de amor. Hoje, o Natal é um orçamento.”

Do poeta Ubirajara Franco (poema “Papai Noel”): “Bem-vindo, Papai Noel! Traduzem tuas barbas brancas a pureza das crianças. / Passos leves... leves... de mistério, colocando no portal meu presente de Natal. / Embora não sendo santo, és uma mentira linda, / que entre verdades amargas / sobrevive ainda (...)”

De Carlos Drummond de Andrade (“Versiprosa”): “Menino, peço-te a graça / de não fazer mais poema / de Natal. / Uns dois ou três, inda passa... / Industrializar o tema, / eis o mal.”

* Jornalista (cantonius@click21.com.br)

domingo, 19 de dezembro de 2010

GESTO DE NALTAL



GESTO DE NATAL

                                                                                                          

 

Acadêmica Carmen A. Ximenes




Que desça a paz sobre a terra

Que cesse o fogo que atiça
O ódio, o mal e a injustiça
Que incita e sustenta a guerra

Que dias menos difíceis
Despontem sem o tormento
Da incerteza do momento
Da triste missão dos mísseis

Que possamos sem tristeza
Contemplar toda a beleza
Da paz sonhada, real

Que um gesto puro deflagre
Mais amor, mais um milagre
De um belo e Santo Natal!



                                         carminha@ximenes.com.br

Festa de Confraternização da AMULMIG

PARA VISUALIZAR AS FOTOS DA FESTA, ACESSE:


A AMULMIG reuniu-se em 14 de dezembro de 2010, às 16h, em sua sede, para Reunião de encerramento do ano acadêmico de 2010. A reunião foi presidida pela acadêmica Elisabeth Rennó e cerimoniada pela acadêmica Angela Togeiro.
Como ponto inicial de pauta foram entregues Diplomas de Destaque Cultural Internacional - AMULMIG 2010 e de Destaque Cultural Nacional - AMULMIG 2010 e Diploma de Mérito Amigo da Cultura - AMULMIG 2010 a acadêmicos e entidades que contribuíram para o engrandecimento da AMULMIG durante o ano de 2010.
Destaque Cultural Internacional - AMULMIG 2010ALICE SPÍNDOLA CARDOSO
ANDRÉIA APARECIDA SILVA DONADON LEAL
ELZA AGUIAR NEVES
Destaque Cultural Nacional - AMULMIG 2010CELY MARIA VILHENA DE MOURA FALABELLA
CÂNDIDA CORREA CORTES CARVALHO
MARIA LÚCIA DE GODOY PEREIRA
ELISABETH FERNANDES RENNÓ DE CASTRO SANTOS
LUIZ CARLOS ABRITTA
ANGELA TOGEIRO FERREIRA
FRANCISCO VIEIRA CHAGAS
MARIA CONCEIÇÃO ANTUNES PARREIRAS ABRITTA
GABRIEL BICALHO
JOSÉ BENEDITO DONADON LEAL
JOSÉ SEBASTIÃO FERREIRA
JORNAL ALDRAVA CULTURAL – MARIANA/MG
Diploma de Mérito Amigo da Cultura - AMULMIG 2010ANA ATAÍDE FERREIRA DA SILVA
ZENI DE BARROS LANA
JOSÉ ANCHIETA DA SILVA
LUIZ ALBERTO DE ALMEIDA MAGALHÃES
MEIGA VILLAS BOAS VASCONCELLOS
TECGRAF GRÁFICA E EDITORA LTDA
MARIA VERA FAGUNDES BARRETO
ALTAIR ANDRADE DE PINHO
CÉSAR PEREIRA VANUCCI
JANINE FANUCCHI DE ALMEIDA MELO
LUCÍLIA CÂNDIDA SOBRINHO
ZAÍRA MELILLO MARTINS
A Academia de Letras do Brasil - Mariana, representada pelo presidente executivo, acadêmico J. B. Donadon-Leal e pelo Secretário, acadêmico Gabriel Bicalho, efetuou a Diplomação da Acadêmica Elisabeth fernandes Rennó de Castro Santos como Membro Honorário. A indicação da acadêmica foi aprovado por unanimidade pela Comissão Executiva da Academia de Letras do Brasil - Mariana.
O Instituo Brasileiro do Culturas Internacionais - InBRasCI - Representação de Minas Gerais, outorgou o Diploma de Mérito Cultural, com sua respectiva Medalha, a acadêmicos da AMULMIG que muito contribuíram para a valorização da Cultura de Minas Gerais e do Brasil.
Apresentação dos agraciados com Diploma de Mérito Cultural InBRasci - Minas Gerais, em 14 de dezembro de 2010.
Elisabeth Fernandes Rennó de Castro nasceu em Carmo de Minas. Especializou-se em Literatura Brasileira com o Curso de Pós-graduação pela UNIFED/MG. Obteve o título de Mestre em Literatura Brasileira com a aprovação da dissertação A Aventura Surrealista de Ledo Ivo: Invenção e Descoberta, em 1985. Presidente Emérita da Academia Feminina Mineira de Letras; Presidente da Academia Municipalista de Minas Gerais; Sócia Efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e membro da Academia Mineira de Letras. Possui 10 livros publicados. Recebeu diversos prêmios literários.
Almira Guaracy Rebêlo – Nascida em Passos-MG. Escritora e poeta, com trabalhos premiados e publicados em diversas antologias nacionais. Vencedora em vários concursos nacionais de poesias, contos, crônicas e trovas. Entidades culturais a que pertence: Membro Efetivo da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (AMULMIG, Academia Feminina Mineira de Letras (AFEMIL) União Brasileira de Trovadores (UBT). Membro Emérito da Academia de Letras de Conselheiro Lafaiete-MG. Livros Publicados: CORTINA RENDILHADA – Editora Mazza – 1994 – TODO SENTIMENTO 2001 – Trovas – Em fase de publicação: MUTAÇÕES – Poema
Thereza Costa Val - Nome literário de Maria Therezinha da Costa Val Araujo. Graduada em Pedagogia,com curso de pós-graduaçao,exerceu atividades na área educacional,por vocação. Autora de doze livros didáticos para alunos do ensino fundamental que foram largamente adotados em escolas públicas e particulares em Minas Gerais e de outros estados brasileiros. É autora de dois livros de trovas: "Navegando em Quatro Versos" e "Emoção e Razão",feito em parceria com o trovador José Fabiano. Publicou "O Espelho na Trova e o Trovador", livro de ensaio.Seu livro de literatura infantil "A Bruxa Zambaia" conquistou o 1º lugar no Grande Prémio Minas de Cultura, IV Prémio Henriqueta Lisboa,de Literatura Infantil. Pertence à Academia Feminina Mineira de Letras e à Academia Minicipalista de Letras de MG.
Ismaília de Moura Nunes – Engenheira Civil (UFMG); Engenheira Sanitarista (UFMG). Urbanista (UFMG). Pós-graduada em Urbanismo (Instituto Politécnico de Milão – Itália) Engenheira aposentada da Prefeitura de Belo Horizonte e Professora aposentada da Escola de Arquitetura da UFMG. Ex-professora de História da Arte da Escola de Biblioteconomia de Minas Gerais e do Centro Brasileiro de Cultura Italiana de Belo Horizonte. Membro Efetivo do Instituto Geográfico e Histórico de MG, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia Feminina Mineira de Letras. Autora do livro: História, Arte, Literatura (2004). Participante do livro: Memória de Ruas (1992) Recebeu diversos prêmios, entre eles: Diploma de Personalidade Cultural de 2004 da União Brasileira de Escritores.
Luiz Carlos Abritta nasceu em Cataguases, Minas Gerais, filho do poeta e magistrado Oswaldo Abritta e de Yolanda Nery Abritta. Procurador de Justiça aposentado. Foi presidente da Associação Mineira do Ministério Público. Eleito Conselheiro da OAB/MG onde permaneceu por seis anos e exerceu as funções de Presidente do Tribunal de Ética daquela entidade. Foi presidente da UBT de Belo Horizonte, sendo, atualmente, Presidente da UBT/Minas Gerais. Exerceu a presidência da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais por oito anos. É membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e seu patrono é o Senador Levindo Coelho. Tem dez livros publicados.
Elza Aguiar Neves nasceu em Viçosa, Minas Gerais.Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia Feminina Mineira de Letras. Livros publicados: poesia; “Cristais”, “Drusa” e “Pedras do Tempo”, “Contos de areia” – contos; “Alfazemas e Corais” – crônicas. Infantis: “Sob o céu de Casa Branca”, “Reno”, Depois do “Arco íris”, ”Sinfonia viva”, “Asas ao vento”, “Carol, a boneca que tem alma”e “Uma lua rosada e a estrela fujona”, ainda não lançado. Em 2009, fez o Projeto “Encontro com a leitura”, com a finalidade de promover maior aproximação dos jovens com os livros. Sua proposta: reuniões literárias nas comunidades rurais e distritos de municípios de Minas Gerais, com doação dos livros apresentados aos participantes.Participou do Projeto Projovem Adolescente levando-lhes o tema Poesia e doando aos participantes o livro “Drusa”.Recebeu no dia 30 de novembro de 2010 o certificado de Embaixadora Universal da Paz pelo Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix, Suisse / France. Tem quatro livros infantis, ilustrados, prontos para serem editados no início do próximo ano.
Diploma de Agente da Paz, da Leitura e do Livro
A Embaixada Universal da Paz, Aldrava Letras e Artes e Projeto Poesia Viva - a poesia bate à sua porta outorgaram o Diploma de Agente da Paz, da Leitura e do Livro a Auxiliadora de Carvalho e Lago, pelos relevantes serviços prestados à paz, e à promoção do da leitura e do livro.

Mensagem da Andreia Donadon Leal - Presidente fundadora da Academia de Letras do Brasil - Mariana e Governadora do InBRasCI - Minas Gerais.
  Senhoras e senhores acadêmicos da AMULMIG, há uma lista incalculável de homens e de mulheres que contribuíram ou deram os primeiros passos para o avanço em diversas áreas no mundo. O vanguardista Picasso estava em plena inspiração quando inventou o cubismo e seu estilo inconfundível na arte pictórica; o impressionista Monet, ao libertar a pintura do espartilho modelado pela Escola de Belas-Artes, criando o trabalho: “Impressão, sol, nascente”, que o levou a reunir os integrantes do movimento impressionista; Machado de Assis, ao introduzir o realismo, na literatura brasileira e fundar a Academia Brasileira de Letras; Santos Dumont, ao inventar o avião e Anita Malfatti, ao levar o modernismo à pintura. A criatividade dos gênios também se relaciona com a produtividade e o trabalho árduo. Às vezes, os exemplos mais contundentes de gênios envolvem pessoas que produzem seu melhor trabalho em uma idade ainda muito tenra. Nem todo gênio, entretanto, produz um trabalho excepcional no início da vida, como fizeram Einstein e Mozart. Às vezes, eles realizam sua obra, quando estão mais velhos.
  
De onde vem a criatividade? Da alma? Do cérebro? Ou os dois conjugados? Talvez nunca saibamos com precisão de onde ela vem, porque algumas pessoas usam sua criatividade mais do que as outras ou por que são mais criativas durante períodos específicos da vida. Pode ser que nunca saibamos.
  
Os agraciados de hoje são os seres DAS IDEIAS, DO PENSAMENTO, DA REFLEXÃO E DA AÇÃO. Suas ideias fluíram, saíram do papel e hoje podem ser contempladas pelo povo desta terra. Todos os seus feitos merecem nossos aplausos. Os gênios são vitais para o aprimoramento da ciência, da tecnologia, da política, enfim, da cultura. Sem eles, nossa compreensão da matemática, da literatura, da música, seria completamente diferente ou nem existisse. Os Estimados confrades, seres da cultura, das letras, das leis, recebem hoje, a COMENDA de MÉRITO CULTURAL DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CULTURAS INTERNACIONAIS-MINAS GERAIS pelos relevantes serviços prestados à cultura mineira e à contribuição às causas de uma Minas Mais.
  
Se Belo Horizonte é exemplo de Minas, Elizabeth Rennó, Luiz Carlos Abritta, Almira Guaracy Rebêlo, Thereza Costa Val, Ismaília de Moura Nunes, Elza Aguiar Neves e Auxiliadora de Carvalho e Lago são exemplos de seres culturais.

AMOR TOTAL

Amor total

 Acadêmico  Cesar Vanucci

Ame até doer.”
(Madre Tereza de Calcutá)

Este despretensioso poemeto foi cometido para recitação em coro. Resolvi, depois, compartilhar as singelas emoções nele inseridas com os meus benevolentes leitores. Seguem junto meus votos de um Feliz Natal pra todos.

Natal, poema de nazarena suavidade; / Instante predestinado com timbre de eternidade. / Festa do amor total! / Cântico de amor pela humanidade. / Exortação solene à fraternidade. / Festa do amor total!

Mensagem que vem do fundo e do alto dos tempos, / A enfrentar, galharda e objetivamente, os bons e os maus ventos. / Amor pelas coisas e amor pelas criaturas, / Serena avaliação das glórias e desventuras.

Um cântico de amor total! / Amor pelo que foi, /Pelo que é e será. / Quem ama compreenderá!

Cântico de fé e de confiança; / O amor gera sempre a esperança. / Quem ama compreenderá!

Amor que salta da gente pros outros; / Amor que procura entender os humanos tormentos, / Os pequenos dramas e os terríveis sofrimentos, / As tristezas dilacerantes e as aflições incuráveis. / Os instantes de ternura que se foram, irrecuperáveis.

Amor que procura entender / Pessoas e coisas como são. / E não como poderiam ser. / Quem ama compreenderá!

Amor que soma e fortalece. / E não subtrai e entorpece. / Visão compreensiva das humanas deficiências e imperfeições... / Aquele indivíduo sugado pelo desalento. / Aquele outro, embriagado pelas ambições... / O enfermo desenganado. / O menor desamparado. / O chefe prepotente, / O empregado indolente, / O servidor negligente, / O granfino insolente, / O sujeito inconsequente, / O orgulho de gente / Que não é como toda gente...

Não esquecer as pessoas amargas e solitárias, / As criaturas amenas e solidárias. / Os homens e as mulheres com carência afetiva, / A mulher que, como esposa, se sentiu um dia Amélia, / A infeliz que da prostituição se tornou cativa...

O rapazinho esquisito, / A mocinha desajustada, / O pai que, de madrugada, / Espera pelo filho, insone e aflito.

Amor que envolve amigos e inimigos / E que se dá a todos os seres vivos.

E sempre, interpretação caridosa e serena do reboliço humano. / O jovem revoltado, / O político ultrapassado, / O servidor burocratizado, / O boêmio sem rumo e desconsolado / que vagueia só pela madrugada.

O irmão oprimido e desesperançado, / O favelado humilhado, / O religioso fanatizado.

Compreensão para com essa mocidade de veste berrante, / De som estridente, / Que se intitula pra frente...

Compreensão também com relação à geração que se recusa a aceitar o comportamento jovem do presente...

Solidariedade para quem crê nas coisas em que acreditamos. / Tolerância diante de quem acredita fervorosamente em coisas das quais duvidamos.

Amor sem ranço e sem preconceito, / Que dê a todos o direito / De se intitularem irmãos...

Irmão cristão, irmão budista... / ... de se intitularem irmãos / Irmão sionista, irmão islamita... / de se intitularem irmãos / Irmão palestino, irmão judeu... / ... de se intitularem irmãos / Irmão atleticano, irmão cruzeirense... / ... de se intitularem irmãos / A se darem as mãos / E se confessarem irmãos...

Acolhimento carinhoso à mãe solteira, / Protegendo-a dos que a picham em atitude zombeteira. / Benevolência para o profissional fracassado que não fez carreira / E que viu se esvaírem os sonhos de uma vida inteira.

Análise justa e caridosa da postura daquele que feriu enganando / E daquele que maltratou negando / Do que machucou informando e do que magoou sonegando informação.

Amor sem conta. / Amor que conta. / Amor que se dá conta / Da palavra terna com feitio de oração. / Do gesto desprendido com jeito de doação.

Amor por toda a criatura, / A desprovida de ternura / E a cheia de candura.

Visão apaixonante do mundo do trabalho / O gênio que bolou a espaçonave, / A mestre-escola de presença suave, / O varredor de rua, / O cientista de olhos fitos na lua, / O pesquisador de laboratório / E a enfermeira que cuida de feridas em ambulatório, / O bombeiro que conserta esgoto / E o operador de Bolsa bem posto, / O versejador de feira, / O condutor de escavadeira, / O autor de inesquecíveis canções, / O peão campeador de bravios sertões, / O operário da construção civil / E a doméstica tratada de forma servil.

Amor que procure compreender / Pessoas e coisas como são, / E não como poderiam ser. / Como são... / E não como poderiam ser.

De tudo sobra a certeza de que o importante na vida / É entender o sentido deste recado: / O Amor total, / Mensagem definitiva do Natal!


FELIZ NATAL - Poesia da Acadêmica Avelina Maria N. de Almeida

Anjo em Vigília - Deia Leal

FELIZ  NATAL


                                     Acadêmica Avelina Maria Noronha de Almeida


– Mãe! Que é FELIZ NATAL?
–FELIZ NATAL, meu filho, é...
...o mesmo que: JESUS NASCEU!

Menino descalço,
descalço e friorento,
o morro desceu.

Na cabecinha a frase que por toda a parte ouvia,
mas não entendia:  FELIZ NATAL!
Dissera a mãe: “JESUS NASCEU! Jesus nasceu?...

Em cima do muro, na noite escura,
arregalados, dois olhos
furavam a vidraça.

Lá dentro a grande árvore
(casa de gente rica)
consteladinha de luz!
Presentes dependurados
como frutos sazonados.
Bolas multicores,
muito ouro,
muita prata.
Tiniram vidros. Alguém gritou: - FELIZ NATAL!

As perninhas sujas, arrepiadas,
outra vez no chão andavam
sem entender nada: Jesus nasceu?...

Pela porta de grandes vidros,
no restaurante chic,
de novo dois olhos arregalados
furaram a vidraça.

Mesas fartas, apetitosas.
Mulheres charmosas.
Homens sorridentes.
Abraços, cumprimentos.
A todo momento se ouvia: - FELIZ NATAL!
O menino saiu andando,
agora quase chorando,
sem entender nada. Jesus nasceu?...

Subiu desconfiado
os degraus de mármore
de uma igreja linda.

Viu a gruta. Num bercinho de palha, um menino.
Anjos, pastores, bichinhos, Reis Magos,
a “barba de pau” dependurada...
O menino encantou-se com a estrelinha.
Murmurou, a seu lado, a menininha:
– JESUS NASCEU!

Saiu de novo andando,
ainda sem entender nada. Jesus nasceu?...

Na vitrine da grande loja
grudaram-se os seus olhinhos
num carrinho eletrônico
sofisticado e caro.
Empregados o tocaram,
impacientes.
Queriam fechar a loja.

Mas o  dono o viu. Viu o olhar.
Lembrou-se do filho em casa,
para quem levaria tantos presentes...
Num impulso,
abriu a vitrina.
Tirou o carrinho.
O menino assustou-se,
quis correr,
porém o homem o chamou:
– Toma! É teu!

O menino abraçou-se ao carrinho
E saiu correndo.

Menino descalço,
descalço e sorridente,
o morro da favela subiu.

Chegou à porta do barraco,
abraçou a mãe,
e a frase veio quente
do pequenino coração:

- FELIZ NATAL! JESUS NASCEU!


É NATAL

Poema da Acadêmica Auxiliadora de Carvalho e Lago

É NATAL - 

"Quo vadis?!  /  À senda?!  /  Acenda!  /  E acenda  /  a sua chama  /  interior!  /  Deixe Cristo  /  renascer  /  reviver em você  /  com todo /       o Seu vigor!  /  À senda!  /   Acenda o Amor!
Feliz Natal!
                                Obra da Acadêmica Meiga Villas Boas Vasconcelos - Primavera na Praça

FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS E CULTURA DE MINAS GERAIS - FALEMG


Coracy da S.Neiva Batista, Luiz Carlos Abritta, Aloísio T.Garcia, Olavo Romano e Elisabeth Rennó
Representantes de Academias de Letras

A Academia Mineira de Letras realizou no último dia 17 de dezembro de 2010, a refundação da Federação das Academias de Letras e Cultura de Minas Gerais- FALEMG.
A reunião foi precedida no Restaurante do Minas Tenis Clube com participação de representantes de diversas Academias de Letras de Minas Gerais.
A Federação das Academias de Letras e Cultura de Minas Gerais é uma entidade cultural de fins não econômicos, com o objetivo de preservar o estudo, a divulgação e o fortalecimento da cultura, da Língua Portuguesa e da Literatura, mediante a união de esforços e valores de entidades existentes em todo território do Estado de Minas Gerais.
A FALEMG será em Belo Horizonte, na sede da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, à Rua Agripa Vasconcelos, 81, Mangabeiras, podendo se deslocar a cada dois anos para a sede de entidade congênere.
Foram eleitos os seguintes Membros para a primeira gestão, com mandato de dois anos:
Presidente: Aloísio T. Garcia
1° Vice-Presidente: Luiz Carlos Abritta
2° Vice-Presidente: César Pereira Vanucci
Secretário-Geral: Olavo Romano
1° Secretário: Dilermando Rocha Galvão
2° Secretário: Coracy da Silva Neiva Batista
Tesoureira: Maria Elisa Chaves Machado
1° Tesoureiro: José Benedito Donadon-Leal
Diretor de Cultura: Marco Aurélio Baggio
Diretora de Intercâmbio Cultural: Andreia Aparecida Silva Donadon Leal
Diretora de Intercâmbio Cultural: Maria Aparecida da Silva Simões
Segundo o Presidente da FALEMG, Aloísio T. Garcia, a Federação das Academias de Letras e Cultura do Estado de Minas Gerais, terá a função de aproximar homens, mulheres que se dedicam à literatura, história, ciências, artes e cultura em todas as suas expressões e em todo território do Estado de Minas Gerais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Doze trovas para o seu Natal - Acadêmico NEWTON VIEIRA

      Anjo Redentor - Deia Leal

 Doze trovas para o seu Natal

                                               Newton VIEIRA*

1                                                                     2
Embora meu verso cante                          Quis Deus, em altos arcanos
também o que não perfilhas,                    que a mente a sós não alcança,
aceita, Jesus Infante,                                  manifestar-se aos humanos
meu berço de redondilhas!                       na pequenez da Criança.

3                                                                      4
“Darás à luz!” – anuncia                             No Natal, mediante o sim
alguém do Eterno oriundo.                       da mais pura entre as mulheres,
Diz “Sim!” a Virgem Maria                         o teu Deus de amor sem fim
e muda a história do mundo!                    deu-te o Filho. Que mais queres?!

5                                                                     6
Ironia do destino:                                        Na manjedoura, pequeno,
em Belém – casa do pão –                         chora o assustado Jesus...
certa vez, o Pão Divino                               Sobre seu berço de feno
não achou abrigo, não!                              paira o fantasma... da Cruz!...

7                                                                     8
Natal... E a gente acredita                         Papai Noel... Quem se atreve
num mundo menos atroz                          a duvidar se ele traz
porque a esperança bendita                     naquelas barbas de neve
renasce dentro de nós.                              o doce eflúvio da paz?


9                                                                    10
Agora adulto, eu constato:                      Outro Natal... E não passa,
– era o Natal mais risonho                       mãe, a saudade dorida
quando eu punha, num sapato,              de quando a ceia era escassa,
um mundo... feito de sonho!...               mas teu amor – sem medida!

11                                                                  12
Por um Natal diferente                             Feliz Natal, com certeza,
meu coração muito anseia:                     tu só verás, meu irmão,
Natal de Cristo... O presente?                 se o pão que sobra em tua mesa
Ninguém de fora da Ceia!...                     chegar às mesas sem pão.

*O autor é membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, onde ocupa a Cadeira cujo Patrono é o poeta e filósofo Padre Celso de Carvalho. Reside em Curvelo